Michael Bublé

Já reparara uma ou duas vezes no nome. Mas precisamente a começar pelo nome (e aquela carinha também não ajuda nada), havia ali qualquer coisa... enfim, percebem, não me inspirava confiança. De resto, ainda nem sequer tinha reparado que o rapaz é canadiano... fazia-o mais inglês. Betinho, irritante, a armar ao pingarelho, inglês.
Mas o fulano, no último disco [Call Me Irresponsible - 'tão a ver, betinho, betinho...], deu-lhe para fazer uma versão de I'm Your Man e isso eu não podia deixar passar. Mais que suficiente para mexer dois dedos (tantos quantos os necessários para teclar umas palavritas no iTunes) e... bom... a surpresa não poderia ter sido maior. A voz não é «a voz», mas as orquestrações são do mais Sinatra que se possa imaginar. A versão de Cohen é das melhores que já ouvi. E há mais umas coisas muito agradáveis. Por exemplo, Wonderful Tonight, que nos habituámos a ouvir na versão melosa de Clapton e que aqui surge em dueto com Ivan Lins, em brasileiro e de uma elegância exemplar.
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