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(...)

Há plantas, raras, que sobrevivem sem um miligrama de afecto.

When I Grow Up To Be a Man


Sabedoria árabe

[versão via Al-Andalus]

"El coño no se calma y se apacigua, no está satisfecho hasta después de la visita del miembro masculino. El miembro del hombre encuentra su salvación en la vagina".

Verão


Inside Barack Obama’s iPod
























Do you have any favorite Dylan songs?

I've got probably 30 Dylan songs on my iPod. I think I have the entire Blood on the Tracks album on there. Actually, one of my favorites during the political season is "Maggie's Farm." It speaks to me as I listen to some of the political rhetoric.

“Es opinable si hay crisis”



http://www.elpais.com/static/misc/portada20080629.pdf

Exílio interior

Pampilhosa da Serra, por exemplo.

e um furacão que se amainou

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Media Studies

No GTA IV, há um jornal que se chama "Yesterday's News TODAY".

Hipocrisia, diz ela

A meio da tarde, numa televisão perto de mim, alguém brada contra as injustiças deste mundo, a "hipocrisia" e "as pessoas que só pensam no seu próprio lucro". Informam-me que se chama Nneka, que grava discos, que vem a Portugal cantar. E que nasceu na Nigéria, mas que aos 20 anos decidiu mudar-se para Hamburgo. Hamburgo, 'tão a ver, na Alemanha, terra de lucros fáceis.
Porque é que esta gente não se limita a vender os seus disquitos, sem nos incomodar com lamúrias pseudo-libertárias? Porquê!? Porque isto vende. Porque há um mercado em rápido crescimento de pessoas dispostas a comprar esta... como diria a Nneka... hipocrisia.

disto que falo]

Eu que me comovo por tudo e por nada (2)

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[E se eu não te amar mais
Vitorino, António Lobo Antunes
Eu Que Me Comovo Por Tudo e Por Nada , 1992]

E se eu não te amar mais me
Caia o mar nos ombros
Me caia
Este silêncio pelos ossos adentro
Me cegue os olhos esta sombra
Me cerre
Esta noite num escuro mais profundo
Do que a chuva de ti de mãos tão leves
A figueira do meu sangue se emudeça
De pássaros à espera dos teus passos
De outra voz por sobre a minha
Morta
E as ruas do teu corpo eu desaprenda
Como desaprendi os dedos que me tocam
E se eu não te amar mais me caia a casa
De costas no teu peito como o vento.

Eu que me comovo por tudo e por nada

A M. tem 12 anos e quer ser gestora. Quer dizer, o que ela queria mesmo ser era dona do Continente, mas já deve ter percebido que a probabilidade de se cruzar com um (bis)neto do Belmiro é mais que pouca.
A M. sempre achou imensa graça às lojas e até tem uma expansão dos Sim2 sobre comércio. E é um ás a Matemática (sim, nas aulas e nos exames...), pelo que a gestão lhe parece um bom sucedâneo.
Mas a M. é uma criança normalíssima, juro. Brinca, faz birras, é amorosa. Cresce. Exactamente como tantas outras.
Vem isto a propósito da última crónica de António Lobo Antunes na Visão, na qual diz preferir os padeiros aos gestores e economistas, porque, depreende-se, os padeiros são mais genuínos, mais humanos, mais... E até imagina a infância infeliz dos gestores e economistas.
Entedia-me este pensamento binário (o Saramago prefere a versão "ricos contra pobres"...), em que se diaboliza parte da Humanidade para enaltecer o carácter e a bondade dos desgraçados. No fundo, uma versão actualizada da salazarenta Casa Portuguesa... Ou do cheiro a mofo da mui católica "felizes os pobres (de espírito, se bem me lembro)"...
Ora, caro António, as pessoas são boas ou más, genuínas ou não, felizes ou nem por isso, humanas ou menos humanas, independentemente da maneira ou do lugar em que vivem ou nascem, do dinheiro que têm, da actividade que exercem... Há padeiros bons e felizes, como há padeiros sacanas e miseráveis... E com os banqueiros e os economistas e os gestores é a mesma coisa.

[texto escrito após ler a citação feita pela Ângela, que, apesar de sonhar com "balanços e relatórios" tem um dos cantinhos mais interessantes da blogocoisa nacional]



Te vendo, mi vida!



Te vendo mi vida!







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Para o D., que faz hoje 15 anos e sonha com guitarras eléctricas e passeia por Nova Iorque no GTA da Xbox.

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[Os dias felizes são agora, também, os mais tristes de todos.]



"Fourteen, 15 years ago when I was 60 – a young kid with a crazy dream – then I took a lot of Prozac."



"Laughing in the face of cosmic absurdity, Leonard Cohen is the Samuel Beckett of pop."



"Please sit down," he says after one standing ovation. "It makes me nervous. I think you're going to leave."



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A milhas

À falta de melhor, passeio-me pelo Sitemeter. Não conto leitores. Tento que me contem eles alguma coisa. Por exemplo, alguém muito irregular que me lê e comenta, ainda mais irregularmente, a 364 milhas daqui...
Mas no Sitemeter fica tudo tão longe. Os que mais se aproximam, diz a máquina e não tenho razões para duvidar, ficam mesmo assim a 50 milhas. Na verdade, 50, 150, 364... é tudo o mesmo. Os meus leitores estão, ou querem-me, a milhas. Não os censuro.



Eu gostava muito que as pessoas tomassem tino. Mas não sei se vou conseguir, pois não tenho horário para dar explicações individualmente a cada cidadão.








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The Great Pretender

O tempo nada resolve, evidentemente. Na sua natureza de ilusionista, ajuda-nos a fingir que. Só.

Quando voltares a casa,

os meus disparates com as pernas vão acabar, os sete remédios que tomo duas vezes por dia regressarão, como por encanto, às suas embalagens, os violinos saltarão dos estojos e voarão um pouco por toda a parte, um gato preto, imperial, lamberá o teu retrato, enquanto prepara com altivez a almofada onde encostarás a dobradiça do cotovelo. Tudo será diferente quando voltares.

Alexandre O'Neill, 5 de Fevereiro de 1985
[in Já Cá Não Está Quem Falou]







Elis Regina & Adoniran Barbosa - Tiro Ao Álvaro

(Adoniran Barbosa e Oswaldo Moles)

De tanto levar frechada do teu olhar
Meu peito até parece, sabe o que?
Táubua de tiro ao álvaro, não tem mais onde furar

Teu olhar mata mais do que bala de carabina
Que veneno estriquinina
Que peixeira de baiano
Teu olhar mata mais
Que atropelamento de automóver
Mata mais que bala de revórver

Notícias

Os jornais trazem todos os dias histórias que me fazem rir da coisa humana. Outras que me deixam triste (cada vez menos... uma pessoa habitua-se). E outras, cada vez mais raras, que ainda me fazem acreditar que vale a pena continuar do lado humano da animalidade. Esta semana, num condomínio de luxo do Porto, um homem de 70 anos matou a mulher, 68 e com doença terminal, e suicidou-se a seguir. É isto.







Será sensato que alguém na minha condição persista em alimentar a ilusão de um blogue?

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http://www.flickr.com/photos/arbernaut/2476955162/

I've been deceived by the clown inside of me
























Bob Dylan
Woman in Red Lion Pub (da série The Drawn Blank Series)
guache e aguarela



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I can hear the turning of the key
I've been deceived by the clown inside of me.
I thought that he was righteous but he's vain
Oh, something's a-telling me I wear the ball and chain.

My patron saint is a-fighting with a ghost
He's always off somewhere when I need him most.
The Spanish moon is rising on the hill
But my heart is a-tellin' me I love ya still.

I come back to the town from the flaming moon
I see you in the streets, I begin to swoon.
I love to see you dress before the mirror
Won't you let me in your room one time 'fore I finally disappear?

Everybody's wearing a disguise
To hide what they've got left behind their eyes.
But me, I can't cover what I am
Wherever the children go I'll follow them.

I march in the parade of liberty
But as long as I love you I'm not free.
How long must I suffer such abuse
Won't you let me see you smile one time before I turn you loose?

I've given up the game, I've got to leave,
The pot of gold is only make-believe.
The treasure can't be found by men who search
Whose gods are dead and whose queens are in the church.

We sat in an empty theater and we kissed,
I asked ya please to cross me off-a your list.
My head tells me it's time to make a change
But my heart is telling me I love ya but you're strange.

One more time at midnight, near the wall
Take off your heavy make-up and your shawl.
Won't you descend from the throne, from where you sit?
Let me feel your love one more time before I abandon it.



How much is not enough how much is through
how long will I be getting over you
how much grief and sin
til a heart caves in



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input/output

desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver