Rufus Wainwright

tem um dos mais apurados sentidos de melodia da música pop actual. Uma queda para as orquestrações mais infinitamente belas que já se ouviram. Jeitinho para a poesia. Uma voz que, sendo monocórdica, ainda assim se safa. As suas canções, belas até dizer basta, emocionam a mais hirta das almas. Mesmo assim, há qualquer coisa no seu último disco [Release the Stars] que, sendo tudo o que atrás se disse, não satisfaz. Cansaço, talvez. Estranhos seres estes, que vivem um tempo em que até a beleza cansa!





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