As minhas cinco últimas refeições
O maradona desafia-me a expôr publicamente as minhas cinco últimas refeições (credo...).
Esta seria uma boa oportunidade para a) fazer coro com os outros desafiados e mandá-lo à fava b) dar uma (!) de intelectual e atirar práqui com cinco invenções à Pepe Carvalho c) armar-me em berardo e publicitar uns tantos enlatados à la Warhol.
Opto por me armar em parvo e aceito entrar no jogo. Filosofando, até, antes de pôr a mesa - amesandar (esta é à la Quitério...), ou vale pelo amesandamento em si, ou pela circunstância. Como se verá.
1. Umas fatias de queijo português, banal, e umas rodelas de algo carnudo (paio?). Tudo acompanhado por umas fatias de pão e um ice-tea (!!!). O que valeu é que o sexo foi bom. Muito até.
2. Uma jardineira de vitela preparada com a mais antiga finalidade do mundo - chegar ao coração de um homem através do estômago. Redundante, no caso. O sal que faltava à jardineira sobrava, de resto, em toda a situação.
3. Duas sandes de leitão na Pombalina, acompanhadas por sumos de ananás natural. A Pombalina tem as melhores sandes de leitão da zona bárbara. O sumo de ananás poderá parecer-vos disparatado. Se passarem por lá, percebem que não. Estamos em Lisboa, lembram-se? onde se descobriu agora que Coca Cola casa com sardinha assada (!).
4. Uns camarões tigre na frigideira com alho e piri-piri. Caseiros. Com Bohemia. Uma delícia. Os camarões, aqueles precisamente, têm uma história longa, desde que há uns tempos aportaram ao Lidl da Venda Nova. E os alhos também - não tenham cuidado a comprar alhos no Modelo Bonjour (coisa mais apaneleirada...) e ainda dão por vocês em casa a tentar tirar dentes de alho de umas cebolas brancas, pequenitas e achatadas.
5. Um bife no Nicola, após termos sido afugentados do João do Grão derivado às hordas de turistas que desfiguram a Baixa por estes dias. O Nicola continua a ter um bife razoável e o serviço, não sendo dos mais simpáticos, é eficaz. A esta hora, ainda o colesterol está em festa.
E agora, José? Agora seria a altura de eu atirar com esta posta (em disse POSTA) para cima de cinco desprevenidos ruminantes. Fosse eu José (em momentos mais amalucados até me podem chamar Florbela Queiróz... mas José considero ofensa e das graves).
Esta seria uma boa oportunidade para a) fazer coro com os outros desafiados e mandá-lo à fava b) dar uma (!) de intelectual e atirar práqui com cinco invenções à Pepe Carvalho c) armar-me em berardo e publicitar uns tantos enlatados à la Warhol.
Opto por me armar em parvo e aceito entrar no jogo. Filosofando, até, antes de pôr a mesa - amesandar (esta é à la Quitério...), ou vale pelo amesandamento em si, ou pela circunstância. Como se verá.
1. Umas fatias de queijo português, banal, e umas rodelas de algo carnudo (paio?). Tudo acompanhado por umas fatias de pão e um ice-tea (!!!). O que valeu é que o sexo foi bom. Muito até.
2. Uma jardineira de vitela preparada com a mais antiga finalidade do mundo - chegar ao coração de um homem através do estômago. Redundante, no caso. O sal que faltava à jardineira sobrava, de resto, em toda a situação.
3. Duas sandes de leitão na Pombalina, acompanhadas por sumos de ananás natural. A Pombalina tem as melhores sandes de leitão da zona bárbara. O sumo de ananás poderá parecer-vos disparatado. Se passarem por lá, percebem que não. Estamos em Lisboa, lembram-se? onde se descobriu agora que Coca Cola casa com sardinha assada (!).
4. Uns camarões tigre na frigideira com alho e piri-piri. Caseiros. Com Bohemia. Uma delícia. Os camarões, aqueles precisamente, têm uma história longa, desde que há uns tempos aportaram ao Lidl da Venda Nova. E os alhos também - não tenham cuidado a comprar alhos no Modelo Bonjour (coisa mais apaneleirada...) e ainda dão por vocês em casa a tentar tirar dentes de alho de umas cebolas brancas, pequenitas e achatadas.
5. Um bife no Nicola, após termos sido afugentados do João do Grão derivado às hordas de turistas que desfiguram a Baixa por estes dias. O Nicola continua a ter um bife razoável e o serviço, não sendo dos mais simpáticos, é eficaz. A esta hora, ainda o colesterol está em festa.
E agora, José? Agora seria a altura de eu atirar com esta posta (em disse POSTA) para cima de cinco desprevenidos ruminantes. Fosse eu José (em momentos mais amalucados até me podem chamar Florbela Queiróz... mas José considero ofensa e das graves).