Nem bom vento
Ela habla. Eu falo. Eu entendo. Ela népia.
Há três semanas que, quase dia sim dia não, o diálogo acaba num inglês de partir o côco.
As motivações são puramente profissionais. Dela.
Do meu lado, assim pelo telefone, mantenho-me na retranca. Dou-lhe conversa, pouca, que o intuito é mesmo conversa nenhuma.
Ela irrita-se com o meu português. Melhor - ela irrita-se com a minha resistência em hablar. Até porque ela percebe que eu percebo o que ela diz.
A irritação dá sempre no mesmo: Hablas inglês? Claro que sim...
E aí a coisa piora. Para o meu lado. Aí sou eu que não percebo patavina. Ela topa - até porque, nas línguas não nativas, faço um esforço por me fazer entender.
Mas a conversa acaba sempre mais ou menos mal.
A mim não me interessa a conversa. Ela, ao fim de três semanas, ainda não lhe deu para me dar conversa.
Há três semanas que, quase dia sim dia não, o diálogo acaba num inglês de partir o côco.
As motivações são puramente profissionais. Dela.
Do meu lado, assim pelo telefone, mantenho-me na retranca. Dou-lhe conversa, pouca, que o intuito é mesmo conversa nenhuma.
Ela irrita-se com o meu português. Melhor - ela irrita-se com a minha resistência em hablar. Até porque ela percebe que eu percebo o que ela diz.
A irritação dá sempre no mesmo: Hablas inglês? Claro que sim...
E aí a coisa piora. Para o meu lado. Aí sou eu que não percebo patavina. Ela topa - até porque, nas línguas não nativas, faço um esforço por me fazer entender.
Mas a conversa acaba sempre mais ou menos mal.
A mim não me interessa a conversa. Ela, ao fim de três semanas, ainda não lhe deu para me dar conversa.