Dos blogues e dos presuntos

Também eu comecei em meados de 2003. Só que, em quatro anos, a vida deu tantas voltas... e os meus blogues idem. O FNV, tratemo-lo assim, pelo nick, foi dos primeiros em que tropecei por estas bandas e muitas vezes - provas aqui - não por bons motivos [chegámos a trocar mails para resolver mal-entendidos]. O FNV é, talvez por isso tudo e mais umas botas, o blogger que mais citei nestes quatro anos e tal. E não deixa de ser curioso que sobre ele pensei, num destes dias mais recentes, algo muito parecido com aquilo que ele escreveu há dias no Mar Salgado [a certa altura, zurzia-lhe e não o linkava, porque ele, por azelhice ou incapacidade informática, não conseguia fazer links...]. O FNV é, de certa forma, o mais puro dos bloggers. É aqui que ele vive, que ele funciona [se bem me lembro, teve uma breve incursão num jornal], no texto curto, sempre no osso, com apontamentos, sobre política, futebol, a vida, dos mais estimulantes que por aí se apanham. O FNV é dos poucos a manter a inocência de 2003. A inocência nada inocente de dizer o que quer, sobre o que quer, sem comprometimentos... Coisa raríssima nos dias que correm. Preciosissíma. Por isso, vai já a caminho de Coimbra o mais metafórico dos presuntos. Colesterol oblige...





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