Arrest Date: November 27, 1938

Location: Englewood, New Jersey

Charges: Sinatra was brought up on a morality charge for his relationship with a married woman. The charges were eventually dropped two months later.


Entretanto...

There is no template for the way I am living now. "Just take each day as it comes," the doctors say. What exactly does that instruction mean, I ponder? The shifts in how we live are inexorable.

O problema

é que uma relação longa veste-se do pior pesadelo da publicidade: é feita para durar - in Mar Salgado

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Quebra automática de página.

Playing puzzles





Diagonal

Devia ser proibido ler livros, ainda que na diagonal, na FNAC.
Há pessoas que não têm equilíbrio para isso e podem sentir-se traumatizadas.


[Numa caixa de comentários deste blogue, ao qual cheguei através deste blogue. Sobre o texto que deu origem ao comentário, e que não tem nada a ver com o assunto, não me pronuncio. É, digamos, politicamente incorrecto e farto de chatices estou eu, não sei se me compreendem...]

Revista de imprensa (adenda)

Manual literario de ausencias.


Coisas que emocionam



Sister Rosetta Goes Before Us, Robert Plant & Alison Krauss, 2007

Revista de imprensa
























Jane Birkin tells Tim Adams about her wild times with Serge Gainsbourg and the new film of her life.

'Marketing' revolucionario

To some readers — and you know who you are — there’s no reason to bother with a memoir by Pattie Boyd, the former wife of both George Harrison and Eric Clapton and the inspiration for songs like “Something” and “Layla.”

Monster K7 ou la deuxième vie des cassettes audio.

IS HALLOWEEN becoming the new Christmas?

Já cá canta


















Talvez a melhor revista que já alguma vez comprei. E ainda só vi a publicidade. Tudo por 6,5 euros. Parece tão fácil.

Sobre o Tratado de Lisboa

encontro, finalmente, uma opinião com a qual estou de acordo. Muito especialmente, quanto à questão do referendo e ainda mais propriamente quanto ao sentido de voto no referendo. Aqui (atenção ao prazo de validade).

O que me apetecia mesmo

era um passeio no campo a observar passarinhos.



Beautiful Bluebird, Neil Young, 2007.

O mais certo

é ficar em casa a fazer uns vídeos na mesa da cozinha.


Eu hoje acordei assim... (c)




















Não sei se saia assim, se ponha mais qualquer coisinha. Alguém sabe como está o tempo lá fora?

(c)

Bem vindos

... hum... bem idos, então, ao primeiro blogue metrossexual [*] do rectângulo.















[* metrossexual: o «metrossexual» é basicamente um gay que ainda não aceitou a sodomia.]




Olha

podes sempre entregar a massa toda ao Espírito Santo.

Coisas que não entendo

A quantidade de pessoas que chegam a este blogue
após escreverem http://stillkissin.blogspot.com/ no Google.

Eis, então,

e apesar de tudo, a fotografia mais recente do meu cérebro.


Rectificação

Puseram-te a vida no prego.

Pois é

Puseste a vida no prego.

Música

para miúdas e carrósseis.

A evolução da espécie

Apesar da mediocridade.

Vamos ao que interessa

E as gajas? São giras?

Nem bom vento

Ela habla. Eu falo. Eu entendo. Ela népia.
Há três semanas que, quase dia sim dia não, o diálogo acaba num inglês de partir o côco.
As motivações são puramente profissionais. Dela.
Do meu lado, assim pelo telefone, mantenho-me na retranca. Dou-lhe conversa, pouca, que o intuito é mesmo conversa nenhuma.
Ela irrita-se com o meu português. Melhor - ela irrita-se com a minha resistência em hablar. Até porque ela percebe que eu percebo o que ela diz.
A irritação dá sempre no mesmo: Hablas inglês? Claro que sim...
E aí a coisa piora. Para o meu lado. Aí sou eu que não percebo patavina. Ela topa - até porque, nas línguas não nativas, faço um esforço por me fazer entender.
Mas a conversa acaba sempre mais ou menos mal.
A mim não me interessa a conversa. Ela, ao fim de três semanas, ainda não lhe deu para me dar conversa.

Elle (USA), Nov 08




french kiss
























Marion Cotillard, Piaf em La Môme, na capa da revista de domingo do NYT.

Velhos e novos papões

Ou comes a sopa toda ou chamo a Europa.

[e ainda estamos na pré-pré...]

Outono

não percamos a esperança.

A foto é de hoje, em Primrose Hill, e está no Guardian on line.


Aquele acento...







Porreiro, pá!

Je ne suis qu'une IMAGE


Um sonho

que se repete com uma estranha insistência. E que mais não faz que imitar a realidade. Um pedaço muito concreto e palpável da realidade. Só isso me deixa uma réstea de optimismo - provavelmente, muito provavelmente, a realidade é que é, ela própria, um sonho. Pesadelo, no caso.

A derradeira

derrota de George W..





O esplendor de Portugal

Não é que me custe assistir a esta aliança entre o bitaite, a ignorância e o desejo de dizer coisas bonitas na televisão; o que me custa mesmo é olhar para o universal ar sério e de soberba responsabilidade com que abrem a boca para dizer o que quer que seja e se ouvem sem o mínimo sentimento de gozo [aqui].

Vá lá, deixem-se de obnubilações !

Admito que haja pessoas que continuem presas ao culto aporético da razão, obnubilando que a hiperbolização das suas potencialidades a feriu de morte, já que, mesmo que não tenha ditado o seu apagamento, levou à abertura consciente a outras formas de racionalidade e a outras dimensões inapagáveis do ser humano [aqui].

Rescaldo

do fim-de-semana: falta um milagre.

A solução


Problemas de liberdade de expressão?


Sexta

Muito curioso, o título do gratuito criado pelo Público e pela Bola. Muito curioso, mesmo.

Um tipo português

O El Pais começou hoje a mostrar as mudanças gráficas que vai introduzir daqui a uma semana. E há motivos para escândalo - aparentemente, a coisa está a ser feita para pessoas que gostam de... ler.
Mas, como é de grafismo que essencialmente se trata, é de registar e aplaudir que o jornal deixe para trás o Times Roman e passe a utilizar o Majerit, um tipo de letra criado especialmente pelo tipógrafo português Mário Feliciano.

E a melhor canção do ano

é esta



ou esta




ou talvez esta



Pouco importa.
Estão todas em Ladie's Bridge, de Richard Hawley.











[A baixa fidelidade não faz justiça às cordas, à voz, ao piano...]

Atira-me água benta

Na inauguração de uma igreja em Fátima, um enviado do Vaticano foi chamado a benzer a nova sala de imprensa. E lá deitou água benta sobre (ou na direcção de...) dos jornalistas presentes. Não precisava - fossem todos os jornalistas especializados da mesma estirpe dos que cobrem os assuntos de religião e viveríamos todos na paz do Senhor.

Enviagrados






O El Pais de amanhã publica um Extra Hombre em que utiliza um curioso adjectivo.

Paris

tem os cafés mais bonitos do mundo. E os melhores restaurantes.


Disclaimer

A música deste blogue é toda em baixa fidelidade.
Infelizmente, é apenas a música.

Valentine, Richard Hawley



[para l.]

Hold me
In your arms
May they keep me
Sing me
A lullaby
Cause I'm sleepy
I'm scared you don't need me anymore

Bring me
To the light
Of the morning
Take me
Through this night
Til the dawning
For I see a warning in your eyes

Don't need no valentines, no, no
Don't need no roses
Cause it just takes me back in time, no, no
Now you're not here

Hold me
Just tonight
Sleep will tend me
Save me
From lonely hours
There's so many
And I won't get any sleep tonight

Don't need no valentines, no, no
Don't need no roses
Cause it just takes me back in time, no, no
Now you're not here
Anymore
Not anymore

Don't need no valentines, no, no
Don't need no roses
Cause it just takes me back in time, no, no
When you left me lonely
And I won't drink no aged wine, no, no
Now you're not here
Anymore
Not anymore
Not anymore
Not anymore.

Santíssima Trindade


Paris

[00:30. A hora a que, diz o Blogger, arquivei este post. Assim, título e foto.]


Within You, Ray LaMontagne


Lições de vida (III)

Aos signos falta-lhes, ao lado do trabalho, da saúde e do amor, a filha-da-putice. Como poderemos assim planear o nosso futuro?

As estrelas também se abatem

Comprei hoje a Uncut. Três estrelas, em cinco, para o Best Of de Dylan. Um exagero.

É todo um mundo que está a ruir

O El Pais vai fazer uma profunda reformulação gráfica. E vai pôr o acento no cabeçalho.

Quem sou eu para os desmentir?





















A Rolling Stone garante que Megan Fox é a novíssima pinup girl for her generation.

Again and again and again



Solo, Sandy Denny

Good morning, good afternoon,
And what have you got to say?
Well I'm waiting, but I can't stay long,
It's such a lovely day.
There's a time to be talking
And a time when it's no use.
Right now I think the things you say
Are liable to confuse.

I've just gone solo.
Do you play solo?
Ain't life a solo?

What a wonderful way to live,
She's travelling all over the world.
Why, the fame and all the golden
Opportunities unfurled.
No time for the gent with the Mulliner Bentley
And heaven knows what else.
Why, he wouldn't even stand a chance
With all his oil-wells.

She just went solo.
Do you play solo?
Ain't life a solo?

I've always lived in a mansion
On the other side of the moon.
I've always kept a unicorn
And I never sing out of tune.
I could tell you that the grass is really greener
On the other side of the hill,
But I can't communicate with you
And I guess I never will.

We've all gone solo.
We all play solo.
Ain't life a solo?

Wyatt














Há uns dois ou três anos falei com este gajo, pelo telefone, durante meia hora. Um ganda maluco. Mix raríssimo de inteligência e sensibilidade.

Lições de vida (II)

Uma porra sem uma ponta de racionalidade é o que é.

Lições de vida

Aprender com os erros. Mesmo quando os que nos castigam sejam os dos outros.

As I was telling...




















Eva Green, para a Vanity Fair.

Ena...

Novas fotos e histórias dos Kennedy; a briga dos Clinton com os Gore; a pré-publicação das memórias de Eric Clapton; a casa de Serge Gainsbourg preservada e revelada pela filha (inceste de citron...); um ensaio fotográfico com Eva Green (uau); os bastidores de Victoria's Secret (uaaauu...); os heróis do folk americano fotografados por Leibovitz; Syd Barret inspirando Tom Stoppard; Christopher Hitchens às voltas com o Iraque; o bigode de Adolf Hitler e as mãezinhas de Paris Hilton e Britney Spears... Tudo isto e mais uma data de coisas na edição de Novembro da Vanity Fair. Vai havendo razão para júbilo [na foto, Joan Baez fotografa por Annie Leibovitz].



[For dummies: está tudo AQUI].




Ou mesmo esta.




Pessoas, enfim, para quem esta foto é... histórica?



Os franceses

A Bomba Inteligente publicou as duas versões dos Bonbons de Brel. E eu lembrei-me que, precisamente há quatro anos (enfim, com a diferença de dois dias...), também fiz o mesmo exercício (bom, ainda não havia Youtube e eu dedicava-me na altura à missão de dar Brel às massas...). Isto não vem a propósito de nada, a não ser de constatar que há por aí uma geração que talvez seja a última a gostar de música francesa. Pelo menos, desta música francesa. E não, não tem só a ver com o ensino do francês [Brel legendado em inglês, topam?]. É também, e talvez principalmente, uma questão cultural. De gosto.

A memória e o mar

La Mémoire et La Mer, mais que uma das minhas canções preferidas, é uma verdadeira obsessão. O poema, longo, tem dos mais belos versos que conheço. A música é de uma intensidade contida rara, comovente. A interpretação de Leo Ferré torna tudo ainda mais envolvente, à beira de um doce abismo. Mas o que me atrai sobremaneira é a falta de sentido de tudo isto. Ouço e reouço - aqueles versos fazem sentido, mas que sentido fazem no todo, que sentido faz o todo? De que fala Ferré? Há nesta escrita uma tal pulsão pelo belo que a razão se torna um pretexto secundário. Há coisas que simplesmente não percebo:

Les coquillages figurant
Sous les sunlights cassés liquides
Jouent de la castagnette tans
Qu'on dirait l'Espagne livide


Ces mains qui me font du fla-fla
Ces mains ruminantes qui meuglent
Cette rumeur me suit longtemps
Comme un mendiant sous l'anathème
Comme l'ombre qui perd son temps
À dessiner mon théorème


Adoro ouvir isto, mas francamente não sei o que quer dizer. Num mundo incessantemente em busca de sentido, faz bem prender-mo-nos assim a objectos de pura fruição. Agrada-me perder-me nesta canção. Mergulhar e não perceber onde está a saída. Seria (ainda mais) triste um mundo em que tudo fosse decifrável.










Se não sabe

porquê é que pergunta?

If my sister's so hot, why am I not attracted to her?
Esquire, Oct 07

Um país absurdo

Em Portugal, país onde não existe um jornal que se possa considerar de referência, vende-se uma edição do Washington Post que chega às bancas antes de ser posta à venda na capital americana.