(...)
Há plantas, raras, que sobrevivem sem um miligrama de afecto.
When I Grow Up To Be a Man
Sabedoria árabe
[versão via Al-Andalus]
"El coño no se calma y se apacigua, no está satisfecho hasta después de la visita del miembro masculino. El miembro del hombre encuentra su salvación en la vagina".
"El coño no se calma y se apacigua, no está satisfecho hasta después de la visita del miembro masculino. El miembro del hombre encuentra su salvación en la vagina".
Verão
Inside Barack Obama’s iPod

Do you have any favorite Dylan songs?
I've got probably 30 Dylan songs on my iPod. I think I have the entire Blood on the Tracks album on there. Actually, one of my favorites during the political season is "Maggie's Farm." It speaks to me as I listen to some of the political rhetoric.
“Es opinable si hay crisis”
Exílio interior
Pampilhosa da Serra, por exemplo.
e um furacão que se amainou
Media Studies
No GTA IV, há um jornal que se chama "Yesterday's News TODAY".
Hipocrisia, diz ela
A meio da tarde, numa televisão perto de mim, alguém brada contra as injustiças deste mundo, a "hipocrisia" e "as pessoas que só pensam no seu próprio lucro". Informam-me que se chama Nneka, que grava discos, que vem a Portugal cantar. E que nasceu na Nigéria, mas que aos 20 anos decidiu mudar-se para Hamburgo. Hamburgo, 'tão a ver, na Alemanha, terra de lucros fáceis.
Porque é que esta gente não se limita a vender os seus disquitos, sem nos incomodar com lamúrias pseudo-libertárias? Porquê!? Porque isto vende. Porque há um mercado em rápido crescimento de pessoas dispostas a comprar esta... como diria a Nneka... hipocrisia.
[é disto que falo]
Porque é que esta gente não se limita a vender os seus disquitos, sem nos incomodar com lamúrias pseudo-libertárias? Porquê!? Porque isto vende. Porque há um mercado em rápido crescimento de pessoas dispostas a comprar esta... como diria a Nneka... hipocrisia.
[é disto que falo]
Eu que me comovo por tudo e por nada (2)
Eu que me comovo por tudo e por nada
A M. tem 12 anos e quer ser gestora. Quer dizer, o que ela queria mesmo ser era dona do Continente, mas já deve ter percebido que a probabilidade de se cruzar com um (bis)neto do Belmiro é mais que pouca.
A M. sempre achou imensa graça às lojas e até tem uma expansão dos Sim2 sobre comércio. E é um ás a Matemática (sim, nas aulas e nos exames...), pelo que a gestão lhe parece um bom sucedâneo.
Mas a M. é uma criança normalíssima, juro. Brinca, faz birras, é amorosa. Cresce. Exactamente como tantas outras.
Vem isto a propósito da última crónica de António Lobo Antunes na Visão, na qual diz preferir os padeiros aos gestores e economistas, porque, depreende-se, os padeiros são mais genuínos, mais humanos, mais... E até imagina a infância infeliz dos gestores e economistas.
Entedia-me este pensamento binário (o Saramago prefere a versão "ricos contra pobres"...), em que se diaboliza parte da Humanidade para enaltecer o carácter e a bondade dos desgraçados. No fundo, uma versão actualizada da salazarenta Casa Portuguesa... Ou do cheiro a mofo da mui católica "felizes os pobres (de espírito, se bem me lembro)"...
Ora, caro António, as pessoas são boas ou más, genuínas ou não, felizes ou nem por isso, humanas ou menos humanas, independentemente da maneira ou do lugar em que vivem ou nascem, do dinheiro que têm, da actividade que exercem... Há padeiros bons e felizes, como há padeiros sacanas e miseráveis... E com os banqueiros e os economistas e os gestores é a mesma coisa.
[texto escrito após ler a citação feita pela Ângela, que, apesar de sonhar com "balanços e relatórios" tem um dos cantinhos mais interessantes da blogocoisa nacional]
A M. sempre achou imensa graça às lojas e até tem uma expansão dos Sim2 sobre comércio. E é um ás a Matemática (sim, nas aulas e nos exames...), pelo que a gestão lhe parece um bom sucedâneo.
Mas a M. é uma criança normalíssima, juro. Brinca, faz birras, é amorosa. Cresce. Exactamente como tantas outras.
Vem isto a propósito da última crónica de António Lobo Antunes na Visão, na qual diz preferir os padeiros aos gestores e economistas, porque, depreende-se, os padeiros são mais genuínos, mais humanos, mais... E até imagina a infância infeliz dos gestores e economistas.
Entedia-me este pensamento binário (o Saramago prefere a versão "ricos contra pobres"...), em que se diaboliza parte da Humanidade para enaltecer o carácter e a bondade dos desgraçados. No fundo, uma versão actualizada da salazarenta Casa Portuguesa... Ou do cheiro a mofo da mui católica "felizes os pobres (de espírito, se bem me lembro)"...
Ora, caro António, as pessoas são boas ou más, genuínas ou não, felizes ou nem por isso, humanas ou menos humanas, independentemente da maneira ou do lugar em que vivem ou nascem, do dinheiro que têm, da actividade que exercem... Há padeiros bons e felizes, como há padeiros sacanas e miseráveis... E com os banqueiros e os economistas e os gestores é a mesma coisa.
[texto escrito após ler a citação feita pela Ângela, que, apesar de sonhar com "balanços e relatórios" tem um dos cantinhos mais interessantes da blogocoisa nacional]
Te vendo, mi vida!
Para o D., que faz hoje 15 anos e sonha com guitarras eléctricas e passeia por Nova Iorque no GTA da Xbox.
[Os dias felizes são agora, também, os mais tristes de todos.]
A milhas
À falta de melhor, passeio-me pelo Sitemeter. Não conto leitores. Tento que me contem eles alguma coisa. Por exemplo, alguém muito irregular que me lê e comenta, ainda mais irregularmente, a 364 milhas daqui...
Mas no Sitemeter fica tudo tão longe. Os que mais se aproximam, diz a máquina e não tenho razões para duvidar, ficam mesmo assim a 50 milhas. Na verdade, 50, 150, 364... é tudo o mesmo. Os meus leitores estão, ou querem-me, a milhas. Não os censuro.
Mas no Sitemeter fica tudo tão longe. Os que mais se aproximam, diz a máquina e não tenho razões para duvidar, ficam mesmo assim a 50 milhas. Na verdade, 50, 150, 364... é tudo o mesmo. Os meus leitores estão, ou querem-me, a milhas. Não os censuro.
The Great Pretender
O tempo nada resolve, evidentemente. Na sua natureza de ilusionista, ajuda-nos a fingir que. Só.
Quando voltares a casa,
os meus disparates com as pernas vão acabar, os sete remédios que tomo duas vezes por dia regressarão, como por encanto, às suas embalagens, os violinos saltarão dos estojos e voarão um pouco por toda a parte, um gato preto, imperial, lamberá o teu retrato, enquanto prepara com altivez a almofada onde encostarás a dobradiça do cotovelo. Tudo será diferente quando voltares.
Alexandre O'Neill, 5 de Fevereiro de 1985
[in Já Cá Não Está Quem Falou]
Alexandre O'Neill, 5 de Fevereiro de 1985
[in Já Cá Não Está Quem Falou]
Elis Regina & Adoniran Barbosa - Tiro Ao Álvaro
(Adoniran Barbosa e Oswaldo Moles)
De tanto levar frechada do teu olhar
Meu peito até parece, sabe o que?
Táubua de tiro ao álvaro, não tem mais onde furar
Teu olhar mata mais do que bala de carabina
Que veneno estriquinina
Que peixeira de baiano
Teu olhar mata mais
Que atropelamento de automóver
Mata mais que bala de revórver
Notícias
Os jornais trazem todos os dias histórias que me fazem rir da coisa humana. Outras que me deixam triste (cada vez menos... uma pessoa habitua-se). E outras, cada vez mais raras, que ainda me fazem acreditar que vale a pena continuar do lado humano da animalidade. Esta semana, num condomínio de luxo do Porto, um homem de 70 anos matou a mulher, 68 e com doença terminal, e suicidou-se a seguir. É isto.
Será sensato que alguém na minha condição persista em alimentar a ilusão de um blogue?
I've been deceived by the clown inside of me
How much is not enough how much is through
how long will I be getting over you
how much grief and sin
til a heart caves in
input/output
desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver desistir/sobreviver